... porque todas estão falhando miseravelmente!
Eu estou em um processo de elaborar novas estratégias de capitação de público, visto que apenas contar que as pessoas voluntariamente irão curtir minha página e divulgar os vídeos do canal do Youtube não vai ser o suficiente.
Ontem deixei um comentário em uma postagem da Camila Porto, que eu já havia comentado sobre ela aqui, pedindo que ela elaborasse um programa voltado para artistas como eu, que estão em processo inicial de captação de público. Infelizmente a resposta que ela me deu não foi satisfatória porque ela ignorou completamente o fator principal que rege esse meu negócio: eu não estou oferecendo nenhum produto e nenhum serviço específico. Eu estou em um primeiro momento oferecendo entretenimento on line e esse é um produto/serviço grátis... e por ser grátis, eu não tenho retorno financeiro e como não tenho retorno financeiro fica impossível eu ficar eternamente gerando passivos (gastos) sem que eu tenha absolutamente nenhum ativo (lucro) entrando.
Em resumo, o que ela e outras plataformas de orientação para ampliar negócios sugerem é que você produza engajamento. Vocês provavelmente já viram e já participaram de um por aí quando, por exemplo, um amigo seu te marca em uma postagem no Instagram em que estão fazendo algum sorteio: você vê o que está sendo oferecido, acha interessante e vai lá e marca seus amigos e cumpre com as regras da promoção, que geralmente é curtir a foto e seguir o perfil etc, e dessa forma o perfil consegue mais seguidores, divulgar mais a sua marca, visto que as pessoas buscam saber mais sobre ela e há um monte de vantagem, certamente.
Outra forma de você divulgar seu material é impulsionando a publicação, mas como já disse aqui e aqui, nem sempre impulsionar postagem gera algum tipo de retorno. Talvez só o retorno pro seu ego, visto que vai ter um monte de views na sua publicação, mas isso não necessariamente implica em resultado palpável, ou seja: nem sempre você consegue seguidores ou curtidas ou consegue fazer com que a pessoa vá para a página que você está divulgando material (eu não consigo views substanciais no meu vídeo no Youtube, por exemplo). Provavelmente, para você conseguir um resultado bom, o valor investido tenha que ser muito alto. E como eu disse, eu não só não disponho de valores altos, como isso também não me gera nenhum ativo (visto que eu não recebo por produzir o material e nem pelas quantidades de visualização. A Camila Porto fez uma vez o balanço de gastos com marketing anual dos produtos/serviços dela e ela disse que investiu 1 milhão e meio em divulgação de material. De fato, eu não disponho desse valor. Atualmente, mesmo R$100 que fosse faria falta - lembrando que eu tenho não apenas o canal "Natacha" como também tenho o canal "Tiana Estrela", então são duas plataformas que eu preciso me preocupar - e se eu não consigo nem um retorno mínimo, que seriam curtidas mesmo que só na postagem, fica complicado a gente querer investir nisso.
E agora vou falar do outro problema que venho enfrentando:
Cada vídeo meu postado no YouTube rende menos view imediato do que o vídeo anterior e o número está descendente e nunca ascendente. Por exemplo: no vídeo "Sereia" eu consegui +250 views; no vídeo "Firmamento" tenho 114 views e no último vídeo "Anunciação" tenho 88 views. E eu sei dizer exatamente o fenômeno que ocasiona essa queda de views: eu perdi o elemento "curiosidade". Em resumo, quando eu joguei Sereia, eu tinha adicionado um número bom de amigos no Facebook que não conheciam meu trabalho e também porque já tinha muito tempo que eu não upava um vídeo no Youtube. Logo, assim que eu postei, as pessoas ficaram curiosas em saber como eu cantava (deixe-me ser bem honesta: as pessoas foram ver se eu cantava bem ou se eu era péssima - a gente sabe que a gente faz isso mesmo... até aí, ok!) e foram lá conferir. Uma vez que as pessoas já tinham moldado sua opinião, elas não voltaram para ver os próximos vídeos, não se inscreveram no canal, nem deixaram mensagem nas plataformas. E a cada vídeo postado após o "vídeo matando a curiosidade" a quantidade de views foi entrando em declínio.
E eu preciso ser bem honesta quanto a isso: é péssimo para os negócios!
É muito ruim você tentar oferecer seu serviço a algum estabelecimento, dizer que tem um canal e quando a pessoa vai lá, a quantidade de inscritos e de views está baixíssima.
Fazendo uma pequena análise honesta, seria melhor não ter canal do que ter esses resultados tão baixos e insatisfatórios. Ou, se necessário fosse, seria melhor não informar que há um canal em que você posta seu material de trabalho.
Até porque o resultado está dado: olha, você até canta bem... mas você não agrega público.
Ele estaria mentindo? Não.
É preferível alguém que cante mediano mas que chame público, do que alguém que canta bem, mas não agrega público nenhum! A lógica aí é inegável!
E aí eu entro em uma terrível problemática logística:
Se eu posto vídeo regularmente, a quantidade de views cai.
Se eu deixo um intervalo muito grande entre um vídeo e outro, o canal também não cresce e fica com material limitado e insuficiente.
Mas se eu posto toda semana, o views cai progressivamente.
Maaaas... há um porém também: cada novo vídeo postado, rende novos views aos vídeos postados anteriormente. Essa seria a grande vantagem de se postar ao menos uma vez por semana.
Maaaas.... um medo: postar e um belo dia só ter uns 5 views. (Sim, eu tenho esse medo).
E porque eu tenho tido esse temor. Explico! Recentemente o Facebook facilitou enviar convite às pessoas para curtirem a sua Página, hoje já é possível você selecionar todos de uma única vez e enviar (ates tinha que ser um por um e havia limite de pessoas disponíveis para convidar). Como eu tenho +1.500 amigos, achei que eles estariam na disposição de Curtir a Página, visto que grande maioria sabe que eu trabalho com isso. Ledo engano! Não curtiram! E eu ainda perdi seguidor ao fazer postagens (tem mais essa ainda). E eu realmente não sei dizer onde reside a má vontade das pessoas. Honestamente não sei. Mas é aquilo: como não é humanamente viável que eu interaja na plataforma de todos os amigos e o Facebook seleciona em torno de uns 25 para me mostrar as postagens no feed, então também não posso ser muito exigente com as pessoas se elas não me dão biscoito (ibope, atenção). De qualquer forma: ajudar não custaria nada, né? Enfim... Eu estou há dias tentando conseguir menos de 10 pessoas para curtir e chegar aos 400 e nem isso eu consegui! Complicado, né? É
(Isso porque eu tô falando do Projeto "Natacha"... Não estou nem entrando ainda no mérito do Projeto "Tiana Estrela" porque aí é que a coisa degringola mesmo.)
Bom, identificado o problema, vamos em busca de soluções.
Como eu disse nessa postagem aqui de poucos dias atrás, o Facebook recentemente acrescentou ferramentas e eu vou começar a explorá-las para ver quais serão os resultados.
Para isso, eu vou upar os vídeos completos - que antes eu só upava um trecho dos vídeos informando que saiu vídeo novo e pedindo que as pessoas fossem assistir o vídeo completo no YouTube (o nome disso é chamada) - mas estou editando os vídeos de maneira que eu consiga divulgar as minhas redes sociais e também o canal no Youtube. E aí, depois de upados os vídeos, vou promover Watch Party com frequência para ver se a galera vê mesmo e divulga para os amigos. Outra coisa que eu pretendo tentar, é jogar o vídeo em algum Grupo (do Facebook mesmo) grande e ver se os moderadores aceitam a publicação (desconfio que talvez eles cobrem por isso, mas vamos ver). É até mais razoável impulsionar a postagem nesses moldes já que eu estaria divulgando tudo de uma vez só (Instagram, Snap, Youtube, as redes do Nanakt Produções também... tudo) e aí analisar os resultados obtidos. Por enquanto está assim, vou mostrar uma prévia totalmente passível e alteração:
Como eu disse na postagem "Vídeos: postar no Facebook ou no Youtube?", postar no Facebook começou a ter suas vantagens.
Então estou em processo de criar o layout para upar os vídeos no Facebook e é isso que eu venho fazendo. Já disse aqui algumas vezes que elaborar estratégias é a parte mais complicada. Mais ainda do que só fazer (quem dera só fazer desse resultado). Talvez elaborar as estratégias tenha sido um erro estratégico, talvez o fato de eu não fazer tenha sido um erro. Mas diante dos resultados obtidos, das constatações observadas e depois do total e completo fracasso que foi a Tiana Estrela, eu confesso que eu o desanimo toma bastante conta de mim. Essa agora das pessoas não terem Curtido a Página no Facebook só poque não quiseram é um balde de água fria e nos dá um completo senso de realidade.
E um fato sobre o meu trabalho é que eu preciso das pessoas para adentrar em suas bolhas... e se elas não me ajudam não compartilhando meus vídeos, não curtindo minhas páginas, não se inscrevendo no canal, não colaborando de alguma forma, realmente eu estou praticamente fadada ao fracasso. Porque dinheiro eu não tenho para ficar investindo nisso! (Visto que o valo investido realmente precisa ser bem alto para produzir retorno).
Ah sim, eu nem entrei no mérito dos compartilhamentos: praticamente zerado! Só quem compartilha geralmente é meu pai e algumas amigas e só às vezes. Outro desastre! Tem vídeo que não compartilhamento nenhum (só meu)! E assim fica realmente bem difícil.
Outro dia eu explico o fracasso da Tiana Estrela. Por enquanto vamos focar em um fracasso de cada vez.
É isso, galera.
Muito amor e muita luz!
Fracassar sim... Desistir... Hoje não!
Já me segue lá nas redes sociais?
Natacha:
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Tiana Estrela:
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Nanakt Produções:
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Até a próxima postagem!
Oi, Elisa... Que surpresa boa sua mensagem aqui. Adorei!
ResponderExcluirEntão, o quê que acontece: eu fiz muitas e muitas pesquisas sobre trabalho com mídia e tudo mais... Sendo que os principais conteúdos disponibilizados são geralmente para quem oferece produtos/serviços e o meu serviço, no primeiro momento, é on line e dos levantamentos que fiz, a maioria não era para o meu nicho - o musical - em específico. E aí, quando você tenta achar soluções, você não consegue adequar os das suas pesquisas porque falta a coisa física: o produto/serviço. Eu ofereço um serviço, mas que demanda furar as bolhas e eu não estou conseguindo furar essas bolhas. E como eu tô tentando dividir todas as minhas experiências, entre erros e acertos, acho mais do que digno não ficar floreando os fatos. Sim! Haverão ao longo do caminho muitos fracassos! Nem por isso são negativos. Eu demorei muito, mas muito tempo mesmo tentando descobrir o que estava acontecendo para que os resultados entrassem em decadência. Foi como cheguei a conclusão de que perdi o elemento curiosidade. E assim, sabendo onde estão meus fracassos é que eu tenho a capacidade de elaborar novas estratégias. E é por isso que eu compartilho meu fracasso: para mostrar que há muitas dificuldades no caminho, mas que a pior parte é descobrir onde está o problema. Como um barulho no carro: vc ouve o barulho no carro e não sabe oq é, conserta aqui, continua o barulho, conserta ali, a mesma coisa; até q um dia você sabe onde é o barulho e resolve... E toda vez q esse barulho surgir, ele não é mais um problema a ser descoberto, pq vc já sabe onde está o problema e já resolve ele de imediato. Mas a parte de descobrir onde está o barulho é a mais penosa. E por isso eu vim compartilhar.
Não tenho intenção no momento de desistir porque hoje estou muito mais longe do que estava há anos atrás... E há anos atrás eu não sabia nada... E hoje eu já até compartilho experiência... quem diria?
Pode, claro, parecer muito pessimista, e eu agradeço desde já o gesto de incentivo pq sei que há muitos torcendo por mim, mas eu ainda sigo elaborando e testando, testando e compartilhando as informações q recebo, positivas e negativas...
E assim, a gente troca experiência e forças também.
Brigada, linda, pelo gesto e pelas palavras... E por ter lido também.
Pequenos gestos assim que impulsionam a gente. E por isso a gente nem quer parar. ❤️
(Esses momentinhos são bem especiais)
Bjs lindona! 😘